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sexta-feira, 2 de abril de 2010 Post By: Elzio

Historia da moda

Na antiguidade

Os seres humanos passaram a se cobrir com peles de animais para se proteger do clima e, com o tempo, essa proteção foi se tornando cada vez mais sinônimo de poder e status. As pessoas achavam que usar peles de animais estava na moda, cada vez se via mais.
No período bizantino dava-se valor, por exemplo, às roupas na cor roxa, pois essa cor era derivada de um pigmento muito raro que só a nobreza tinha condições de adquirir.
Já os mais pobres, os da classe alta, usavam roupas na cor azul, que era feita com uréia, encontrada em abundância, pois os tintureiros tomavam muitas bebidas alcoólicas, faziam a urina em baldes, e essa era utilizada para tingir as peças de tecido.
As cores utilizadas pelos plebeus eram os tons amarelos e terros, e não azul. Uréia é uma substância encontrada na urina, que por sua vez tem aspecto amarelado.

A moda na Idade Média

No início da Idade Média, isto é, na Alta Idade Média com o princípio do Renascimento, as roupas se assemelhavam ao estilo românico, o que gradativamente foi se definindo a um estilo intermediário entre o clássico e o gótico, passando posteriormente a ser profundamente influenciado pela religiosidade.
Com o desenvolvimento das cidades e a organização da vida das cortes a aproximação das pessoas na área urbana levou ao desejo de imitar. Enriquecidos pelo comércio, os burgueses passaram a copiar as roupas dos nobres. Ao tentarem variar suas roupas para diferenciar-se dos burgueses, os nobres inventavam algo novo e assim por diante, eles sempre queriam ser intocáveis ou menos comuns.
O estilo gótico da moda medieval é o estilo de indumentária religiosa, algo que se mantém como tradição na Igreja Católica. A Europa Ocidental adotou esse vestuário, em contrapartida, a cultura oriental bizantina se manteve atrelada ao estilo românico de vestuário. As roupas eram confeccionadas em casa, evoluindo das túnicas merovíngias (de comprimento até a altura dos joelhos, bordadas nas pontas e amarradas por cintos) até as ricas vestimentas da época carolíngia, com enfeites de brocado.


A moda na Idade Moderna

estilos de moda em 1822.
A idade moderna é a época que vai do século XV ao XVIII. É a chamada "Época das Grandes Navegações", período em que a América foi descoberta e a noção de um mundo em forma de quadrado do Medievo foi abandonada.
No início da Idade Moderna, há uma preferência nas cortes européias pelo vermelho, as roupas mais refinadas levavam esta cor. O metódo de tingimento utilizava o pau-brasil, extraído em larga escala no Brasil para atender a este modismo.
No final da idade moderna, temos um grande personagem histórico que marca a moda: Luix XV. Sua contribuição se dá basicamente pelo uso de salto alto, algo inovador. Nesta época também é notável a presença de perucas, babados, o estilo rococó aliado ao vestuário.


Verdadeira História da moda


A moda nos anos 1920

Nessa época, a moda já estava livre dos espartilhos do século XIX. As saias já mostram mais as pernas e o colo. Na maquiagem, a tendência era o batom. A boca era carmim, em forma de coração. A maquiagem era forte nos olhos, as sobrancelhas eram tiradas e o risco pintado a lápis. A tendência era ter a pele bem branca.



Moda de 1925


Foi a época de Hollywood em alta, e a maioria dos grandes estilistas da época, como Coco Chanel e Jean Patou, criaram roupas para grandes estrelas.
Foi uma década de prosperidade e liberdade, animada pelo som das jazz-bands e pelo charme das melindrosas, as mulheres modernas da época, que frequentavam os salões e traduziam em seu comportamento e modo de vestir o espírito da também chamada Era do Jazz.
A silhueta dos anos 20 era tubular, os vestidos eram mais curtos, leves e elegantes, com braços e costas à mostra. O tecido predominante era a seda. Os novos modelos facilitavam os movimentos frenéticos exigidos pelo charleston - dança vigorosa, com movimentos para os lados a partir dos joelhos. As meias eram em tons de bege, sugerindo pernas nuas. O chapéu, até então acessório obrigatório, ficou restrito ao uso diurno. O modelo mais popular era o "cloche", enterrado até os olhos, que só podia ser usado com os cabelos curtíssimos, a "la garçonne", como era chamado. A mulher sensual era aquela sem curvas, sem seios e com quadris pequenos. A atenção estava toda voltada aos tornozelos.
A sociedade dos anos 20, além da ópera ou do teatro, também freqüentava os cinematógrafos, que exibiam os filmes de Hollywood e seus astros, como Rodolfo Valentino e Douglas Fairbanks. As mulheres copiavam as roupas e os trejeitos das atrizes famosas, como Gloria Swanson e Mary Pickford. A cantora e dançarina Josephine Baker também provocava alvoroço em suas apresentações, sempre em trajes ousados.
Em 1927, Jacques Doucet (1853-1929), figurinista francês, subiu as saias ao ponto de mostrar as ligas rendadas das mulheres - um verdadeiro escândalo aos mais conservadores. Foi a época da estilista Coco Chanel, com seus cortes retos, capas, blazers, cardigãs, colares compridos, boinas e cabelos curtos. Durante toda a década Chanel lançou uma nova moda após a outra, sempre com muito sucesso.


Figurinistas da década de 1920

Jacques Doucet (1853-1929), um figurinista francês, em 1927, subiu as saias para mostrar as ligas rendadas.
Coco Chanel criou a moda dos cortes retos, capas, blazers, cardigãs, colares compridos, boinas e cabelos curtos.
Jean Patou, estilista francês teve o foco na criação de roupas esportivas. Inclusive para a tenista Suzanne Lenglen. Também revolucionou a moda da praia com seus maiôs.


Hippies

Décadas de 60 e 70 Na imagem ao lado vemos dois manetas(david silva)e (pedro palma) que, transmitiam a paz e amor, lemas da época, por cores alegres e estampas floridas, demonstrando sensibilidade, romantismo, descontração e bom humor, como também a liberdade de expressão perante o regime ditatorial em países como o Brasil, Chile e França.
A maquiagem era essencial e feita especialmente para o público jovem. O foco estava nos olhos, sempre muito marcados. Os batons eram clarinhos ou mesmo brancos e os produtos preferidos deviam ser práticos e fáceis de usar. Nessa área, Mary Quant inovou ao criar novos modelos de embalagens, com caixas e estojos pretos, que vinham com lápis, pó, batom e pincel. As perucas também estavam na moda e nunca venderam tanto. Mais baratas e em diversas tonalidades e modelos, elas eram produzidas com uma nova fibra sintética, o kanekalon.





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